segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

o velho parnaíba

O Rio Parnaíba possui cerca de 1.400 quilômetros de extensão.
É o maior rio original do Nordeste e a quarta maior bacia hidrográfica do Brasil, ficando atrás do Amazonas, Paraná e São Francisco. Chamado de Velho Monge em poema de Da Costa e Silva, o rio Parnaíba enfrenta problemas graves de degradação.

São agressões seculares causadas pelo desmatamento das matas ciliares, a falta de gestão sustentável, insignificantes investimentos socioambientais, o despejo de esgotos sem tratamento, a contaminação das espécies aquáticas e a convergência de riscos diretos à saúde e sobrevivência humana.

A proteção do Meio Ambiente e do rio Parnaíba é dever do Estado e de toda a coletividade. O Piauí é uma dádiva do rio Parnaíba. O que acontecer ao Parnaíba também acontece aos filhos desta terra. As águas do Parnaíba também correm por nossas veias.
A Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba tem uma importância medida por sua determinante participação como provedora da sobrevivência de uma população superior a 4,5 milhões de nordestinos. O Parnaíba é agente direto da estabilidade sócio-econômica e componente ativo na composição do equilíbrio ecológico da região ecotonal entre o Sertão e a Floresta Amazônica.

O Parnaíba é presença insubstituível em toda e qualquer equação de sustentabilidade proposta para o Leste do Maranhão e o Piauí. Investir em ecocidadania, conscientização comunitária e definir responsabilidades na gestão hídrica da Bacia do Rio Parnaíba é uma necessidade permanente: finita e escassa é a água potável, recurso natural de urgente monitoramento e correções na qualidade. Água é Vida: esse é um eco tanto lógico quanto econômico.
edição: jornal da parnaiba

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