Já disseram que ele surpreende pela facilidade de fazer músicas saborosas. E com razão. Basta assistir a um show do cantor e compositor piauiense, Teófilo Lima, para constatar, não apenas a empatia com o público, mas para ser irremediavelmente conquistado. No palco, ele revela uma certa inquietação existencial e uma gama de influências que dão um toque especial e irresistível às suas canções. Teófilo manda mesmo muito bem.
Ritmos regionais como o forró e o baião, latinos e outras sonoridades internacionais, como o reggae e o blues, estão presentes no trabalho de Teófilo, mas sempre com uma indisfarçável pegada rock´n roll.
Se a melodia e ritmo são envolventes, suas letras são um capítulo à parte. Cheias de significados, elas podem ser corriqueiramente filosóficas, profundamente passionais ou irônicas quando faz uma crítica social.
Reminiscências da infância, do tempo em que pertubava a vizinhança e se divertia mexendo com loucos, na cidade de Parnaíba, também aparecem bem humoradas.
Teófilo, em si, é uma fusão. Performático no palco, conserva um jeito meio tímido, mas cativante de menino que cresceu ouvindo quase tudo; do mais puro rock, aos clássicos da MPB, acordes da bossa nova e da tropicália, ao rock dos anos 80 que inspirou a banda “Mãezoca News”, da qual participou nos anos 90, em Teresina.
Ainda em Parnaíba, emplacou vários sucessos. Com os “Rabiscos Urbanos”, a música “Compreendi” ficou vários meses entre as mais pedidas nas rádios locais, sendo também bastante executada em Teresina e Fortaleza, para onde foi mandada através de uma fita demo. Foi o tempo em que participou de vários festivais, chegando a faturar três prêmios com a música “Compulsão”.
Daí para a carreira solo foi um passo. Em 2001, Teófilo grava o primeiro CD “Teófilo Com fusão” e faz shows em várias capitais do Nordeste e ainda em Brasília.
edição: minhailhagrande
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